quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Piso de Bambu

Se você procura algo diferente e que fuja do tradicional o piso de bambu é a melhor opção, além de ser fabricado com material prima renovável é um piso mais resistente que a maioria dos outros pisos de madeira. Embora muitas características do bambu sejam semelhantes à madeira, ele possui elevado teor de fibras, que o torna mais denso e resistente.

O teste normalmente utilizado para definir a dureza de uma espécie de madeira, é o teste de dureza Janka, no qual é medida a força necessária para enterrar até a metade do diâmetro de uma bola de aço de 0,444 polegadas num pedaço de madeira (de topo ou na superfície).

Instalação Fácil e Rápida
  
Na instalação do piso bambu o seu contra piso necessita estar totalmente nivelado e tratado com impermeabilizantes. As réguas são posicionadas sobre a cola e acopladas com encaixe macho e fêmea nos quatro lados para facilitar a colocação.
O piso de bambu é um piso pronto, ou seja, já vem tratado e com acabamento de fábrica, o que permite uma instalação imediata sem necessidade de operações no local, evitando sujeira e pó durante a colocação.
A instalação do piso de bambu pode ser realizada de várias formas, com pregos, cola ou de maneira flutuante.


Design Único
 Com característica e aparência similar ao piso de madeira, o piso de bambu apresenta um design natural e único devido ao aspecto agradável das ripas (ou lâminas) prensadas. Piso de bambu trará beleza e requinte a sua residência. Por ser um produto natural o piso de madeira bambu pode sofrer variações nas tonalidades de régua para régua. Possui acabamento opaco ou com brilho.


Ecologicamente Correto
  O bambu é classificado como gramínea e cresce mais rápido que uma árvore. Em quatro ou cinco anos o bambu já está pronto para colheita, enquanto uma árvore demora décadas para chegar à maturidade. O Bambu é autossuficiente, reproduz-se anualmente e oferece diversidade ecológica como um recurso sustentável.
piso bambu é produzido normalmente com matéria prima importada, os bambus encontrados em nosso país possuem altas taxas de amido em sua composição e o amido neste caso traz problemas ao processo de produção do piso. Por conta de fatores como este o valor do piso de bambu em comparação com outros produtos é mais elevado, pode se encontrar o m² em média por 200R$, mas em contra partida possui mais qualidade e vida útil que outros.
Por ser um produto muitas vezes importado pode deixar de ser tão ecológico por causa da poluição gerada com transporte.


Manutenção
 Para limpar o piso deve-se utilizar apenas um pano úmido e em seguida um pano seco em toda a superfície. O piso de bambu é higiênico e antialérgico, e não causa problemas de caráter respiratório.


Quem se interessa pelas espécies de bambu aqui está um site para ler.
http://www.bambubrasileiro.com/info/especies/index.html




Fonte

http://www.neobambu.eco.br/porque-bambu
http://www.portaldosassoalhos.com.br/piso-de-madeira-bambu.shtml

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Piso de Borracha

Piso de borracha: É um piso seguro e extremamente flexível, monolítico, aplicado no local sem rejuntes ou emendas,  permitindo uma gama de opções em densidades, designs e cores.

É um piso drenante que permite 100% a passagem da água para o solo, colaborando com a permeabilização do solo proporcionando tb às raízes das plantas e árvores a água necessária.

É fácil de aplicar, moldado no local, não necessitando de cola ou remoção do piso existente. Pode ser aplicado sobre qualquer tipo de piso, sem sua remoção, mesmo com trincas e defeitos, não gerando resíduos. Economiza mão-de-obra e caçamba de resíduos.

É resiliente porém firme, monolítico (sem costura), sem emendas e sem rejuntes. Esse sistema oferece uma gama de aplicações, com acabamento e beleza final incomparáveis às mantas, tapetes, placas e bloquetes de borrachas comuns no mercado.

Principais usos: Aplicável em calçadas, caminhos, pistas de corrida e caminhadas, pista de trakking, beiras de piscinas, spas e ofurôs, playground e áreas de recreação infantil.

Feito de: 100% pneu reciclado, conta com proteção UV e antichama, o que proporciona inúmeras vantagens sobre o concreto e demais pisos.

Vantagens:
Luta contra o aquecimento global.
Absorve e retém menos calor que o concreto, resultando em conforto térmico.
Drenante, aumentando a permeabilidade do solo em chuvas.
Por ser antiderrapante, reduz as quedas e por ser resiliente, causa menos danos físicos.
Confortável para correr, andar, reduzindo os impactos nas articulações.
Reduz o barulho nas ruas, por absorver os sons.
Isolante térmico e acústico.
Visualmente atrativo.
Disponível em várias cores, possibilitando a composição de desenhos.
Preserva as árvores reduzindo a necessidade de remoção e por promover maior umidificação das raízes.
Sem costura, sem emendas ou rejuntes.
Várias densidades e cores para diferentes aplicações, cores uniformes.
Pode ser aplicado sobre cimento, madeira, cerâmica etc.
Limpo e não tóxico.
Bonito.
Sem manutenção e fácil limpeza.
Não descola.
Antiderrapante.
Não atrai nem mantém a umidade.
Reduz poeira, musgos e fungos.
Não atrai gatos, cachorros ou insetos.
Econômico, dura anos.
Valoriza o ambiente.
Recicla aproximadamente 4 pneus por metro quadrado.
A borracha usada no piso ajuda a reciclar parte dos 54.000.000 de pneus produzidos no Brasil anualmente.

Fabricantes:
http://www.pisoleve.com.br/index.html
http://www.gramasinteticas.com.br/index.php

Imagens:






Desvantagem: Principal e única desvantagem que consigo citar é o preço, não entrei em contato com os fabricantes para saber o valor, nas pesquisas vi que este piso pode custar três vezes mais que o piso convencional de concreto. Porém com o tanto de beneficio que tem, acho que vale muito mais!

Eu vi vários sites para publicar, porém preferi ficar com o que os fabricantes falam. Então a fonte são os próprios fabricantes.







segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Patologias de Revestimento



Introdução


Os problemas patológicos têm suas origens motivadas por falhas que ocorrem durante a realização de uma ou mais das atividades inerentes ao processo comum que se denomina de Construção Civil, processo este que pode ser dividido em três etapas básicas: Falhas de projeto, execução e de manutenção.
            O surgimento de problemas patológicos na estrutura indica maneira geral, a existência de falhas durante a execução de uma das etapas da construção, além de apontar para falhas também no sistema de controle de qualidade próprio de uma ou mais atividades.
            Os problemas patológicos estão presentes na maioria das edificações, seja com maior ou menor intensidade, variando o período de aparição e/ou a forma de manifestação.



 

Patologias geradas na etapa de concepção da estrutura – projeto


            Várias são as falhas que podem ocorrer durante a concepção da estrutura, podendo se originar durante os estudos preliminares, na execução do anteprojeto, ou durante a elaboração do projeto de execução.
  Falhas originadas por um estudo preliminar deficiente, ou de anteprojetos equivocados, resultam principalmente no encarecimento do processo de construção, ou por transtornos na utilização da obra, já falhas geradas durante a realização do projeto final de engenharia são responsáveis por problemas patológicos sérios.

Patologias geradas na etapa de execução da estrutura – construção


            Uma vez iniciada a construção podem ocorrer falhas das mais diversas naturezas, associadas a causas tão diversas como: falta de condições locais de trabalho, não capacitação profissional da mão-de-obra, inexistência de componentes, irresponsabilidade técnica e até mesmo sabotagem.
            Estes inúmeros fatores podem facilmente levar a graves erros em determinadas atividades, como a implantação da obra, escoramento, formas, posicionamento e quantidade de armaduras e a qualidade do concreto, desde sua fabricação até a cura.

Patologias geradas na etapa de utilização da estrutura – manutenção


            Acabadas as etapas de concepção e de execução com qualidade adequada, as estruturas podem vir apresentar problemas patológicos originados da utilização errônea ou da falta de programa de manutenção adequado.
            Problemas patológicos podem ser evitados informando o usuário sobre as possibilidades e as limitações da obras como por exemplo em um edifício de alvenaria estrutural, informar ao morador sobre quais são as paredes portantes, para que não realizem obras de demolição ou aberturas de sem a consulta e assistência de especialistas.
            Muitos são os casos em que a manutenção periódica pode evitar problemas patológicos sérios, como a limpeza e a impermeabilização de lajes de cobertura, marquises, piscinas elevadas, que se não forem executas, possibilitarão a infiltração prolongada de água, que implicarão na deterioração da estrutura.


Revestimentos Argamassados


            A patologia nos revestimentos argamassados ocorre devido a qualidade dos materiais utilizados na execução, do traço da argamassa de cimento, da espessura do revestimento, da aplicação do revestimento, do tipo de pintura, da umidade e da expansão da argamassa de assentamento.
            As origens para a ocorrência desses problemas estão associadas às fazes de projeto e execução desse revestimento, ou seja, pela ausência do projeto do revestimento ou pela má concepção e pela não conformidade entre o projeto e o executado.

            As patologias mais frequentes nos revestimentos argamassados são:
·         Fissuração e o deslocamento da pintura.
·         Formação de manchas de umidade, com desenvolvimento de bolor.
·         Deslocamento da argamassa de revestimento da alvenaria.
·         Fissuração da superfície de revestimento.
·         Formação de vesículas na superfície do revestimento.
·         Deslocamento entre o reboco e o emboço.

Qualidade dos materiais utilizados


·         Agregados: A desagregação do revestimento tem como causa a presença de torrões argilosos, com excesso de finos na areia ou de mica em quantidade apreciável. A mica pode também reduzir a aderência do revestimento à base ou de duas camadas entre si.


·           Cal: Se for utilizada logo após a fabricação, ocorrerá aumento de volume, causando danos ao revestimento, mais precisamente na camada de reboco. Existindo óxido de cálcio livre, na forma de grãos grossos, a expansão não pode ser absorvida pelos vazios de argamassa e o efeito é de formação de vesículas, podendo ser observados já nos primeiros meses de aplicação do reboco.

·         Cimento: Não existe inconveniente quanto ao tipo de cimento, mas sim, quanto à finura que regulara os níveis de retração por secagem. A retração nas primeiras 24 horas é controlada pela retenção de água que, sendo proporcional ao teor de finos. Mas, em idades, maiores, a retração aumenta com o teor de finos. Para resolver o problema, costuma-se adicionar aditivo incorporador de ar à argamassa de cimento, ou adicionar cal hidratada para que aumente o teor de finos, melhorando a retenção de água e trabalhabilidade do conjunto.

Traço da Argamassa


·         Argamassa de Cal: O endurecimento é resultante da carbonatação da cal. Dessa forma, a resistência da argamassa é função de uma proporção adequada de areia, cal e de condições favoráveis à penetração do anidrido carbônico do ar atmosférico através de toda a espessura da camada. Considera-se argamassa rica a que contém proporção cal areia, em massa superior a 1:3.
·         Argamassa de cimento: A primeira camada do revestimento é o emboço, regularizando a superfície da base. Para que essa camada seja elástica, deve conter cal e cimento em proporções adequadas. Quando essa camada for rica em cimento, podem-se observar fissuras, condição agravada quando aplicada em espessura superior a dois cm.

Modo de Aplicação


·           Aderência: Uma camada do revestimento aplicada sobre outra, impedindo a penetração da nata aglomerante, pode apresentar problemas de aderência. O revestimento mantem-se aderente nos locais correspondentes às juntas do assentamento. Sendo a área dessas juntas pequenas, o revestimento acaba sendo deslocado sob o efeito do seu próprio peso. É essencial que existam condições de aderência do revestimento à base.
·           Aplicação de argamassa: Se o tempo de endurecimento e secagem da camada inferior não é observado antes da aplicação da camada superior, a retração que acompanha a secagem da camada inferior gera fissuras na camada superior.
·           Espessura do revestimento: Em casos em que há um traço rico de cimento, acaba não permitindo que o revestimento acompanhe a movimentação da estrutura, deslocando-se. No reboco, o efeito observado é de desagregação por falta de carbonatação. Segundo as prescrições da NB-231 ‘’Revestimento de paredes e tetos com argamassas: materiais, preparo, aplicação e manutenção“, a espessura do emboço não deve ultrapassar 2 cm e a do reboco 2 mm.

Tipo de Pintura


As tintas a óleo e epóxi promovem uma camada impermeável, dificultando a difusão do ar atmosférico através da argamassa de revestimento. Se a pintura for aplicada prematuramente, o grau de carbonatação não será suficiente para dar resistência suficiente a camada de reboco, gerando um deslocamento do emboço com desagregação.


Causas Externas


·           Umidade: A infiltração de água acaba gerando manchas, acompanhadas pela formação de eflorescência ou vesículas. A infiltração consta te provoca a desagregação do revestimento, com pulverulência ou formação de bolor em locais onde não há incidência com o sol.

·         Expansão da argamassa de assentamento: A expansão da argamassa de assentamento pode ser provocada por reações químicas entre os constituintes desta argamassa ou mesmo entre compostos do cimento e dos tijolos ou blocos que compõem a alvenaria, ocorrendo no sentido vertical, podendo ser identificada por fissuras horizontais no revestimento. Isso ocorre devido a reação de sulfato do meio ambiente ou de componente da alvenaria com o cimento da argamassa e pela hidratação retardada de cal dolomitica usada na argamassa de assentamento.

Reparos


Sempre que surgir danos na edificação, é necessário que sejam feitos reparos para evitar que o fenômeno alastre-se progressivamente, solicitando um reparo constante. Por isso mesmo, é necessária a identificação das causas e da extensão do dano para procurar soluciona-los o mais rápido possível.


Patologias de Revestimento Encontradas


UniRitter Porto alegre – Armadura exposta na escadaria que dá do estacionamento para o prédio A.

 
Condomínio Olivia Maria – Localizado na rua Lopo Gonçalves em Porto alegre, o apartamento de fundo térreo não pega sol a maior parte do ano e o contato externo é feito apenas por poços de luz.

Fig. 19 – Reboco esfarelado, bolhas e soltando da parede.

 

Fonte

           http://www.slideshare.net/Thiagoooooo/patologia-das-estruturas-piso-concreto-e-revestimentos
http://www.demilito.com.br/10-Patologia%20dos%20revest-rev.pdf
http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~guilherme/6_aula_revestimentos.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/34383/000789547.pdf?sequence=1